segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Cat Woman


No sábado, sem nada para fazer á noite, liguei a tevisão e por acaso vi que estava a dar na RTP 2 um programa que até curto ver, o Doc’s.
Estava a começar um documentário sobre gatos (logo gatos que não é um animal que me fascine, não sei porquê mas nunca vi os gatos como uma coisa do outro mundo, se calhar foi porque nunca tive muitos e quando os tive era ainda pequena), o que é certo é que não mudei de canal, achei aquilo interessante.
As primeiras imagens que vi era sobre um ritual que acontece na Alemanha em que queimavam os gatos vivos, essa festa ainda se realiza mas os gatos que queimam hoje em dia são de peluche.
Depois a Joanna Lumley (actriz e protagonista deste documentário sobre a relação dos gatos com os humanos) continuou a sua pesquisa no Egipto (*-*), lá os gatos andam pelas ruas como se fossem pessoas e são muito acariciados por elas. São tantos mas tantos. Parece que os gatos começaram a ser domesticados lá á cerca de 5 000 anos, pois há registos disso no interior das pirâmides e até existe mesmo estátuas de gatos feitas pelos egípcios, pois nessa época os gatos eram considerados animais sagrados.
A verdade é que os gatos é como se tivessem duas caras, tanto vemos imagens em que achamos que eles são super fofos como vemos outras em que parecem mesmo maquiavélico. São misteriosos isso sim.
Para uns dão sorte, para outros dão azar. E sobre isso existem muitas histórias.
Desdos que tão bem conhecemos gatos pretos que causam superstição e medo,  aos gatos da sorte.
Como devem saber a china tem um gato da sorte, vê-se muitas estatuas de gatos brancos com uma pata no ar, pois, são esses. Os chineses normalmente vão aos templos, pegam num gatinho desses levam-no para casa para algum desejo se concretizar e quando o é concretizado devolvem-no ao templo, pelo menos foi o que percebi. Mas as histórias não ficam por aqui, até porque a que mais me impressionou foi a que uma chinesa contou á Joanna. Era uma história de uma família que tinha um gato mas um dia este fugiu e desde então sempre que a família jantava a esposa refugiava-se no quarto e pediu á família que durante a refeição ninguém a fosse espreitar, mas o marido com tanta curiosidade não a respeitou e um dia foi ao quarto e deparou-se com a mulher a comer ratos mortos, pássaros mortos e peixes mortos e quando esta repara que o marido entrou no quarto vira-se e este vê que a mulher tinha focinho de gato.
A história fascinou-me mas ainda não encontrei mais sobre isso na internet.
O documentário não fica por aqui, até porque tem dois episódios, mas no domingo quando deu o segundo só o pude ver mesmo já a terminar... 
Digo-vos para quem gosta de gatos e visse o documentário acredito que ainda fosse gostar mais, mas para quem não gosta percebe que o objectivo do documentário não é mudar a ideia das pessoas mas de certa forma é difícil não se deixar afectar...

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